O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) confirmou a paralisação dos motoristas nesta segunda-feira (1º), caso os pedidos da categoria não sejam atendidos, entre eles, os profissionais querem aposentadoria especial, um piso mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).
Os caminhoneiros reclamam também dos reajustes no preço do combustível, que vêm tornando o trabalho impossível para a categoria. A CNTRC diz ter 40 mil afiliados em 22 estados brasileiros.
Uma greve dos caminhoneiros, como a de 2018, foi convocada por alguns integrantes da categoria para esta segunda-feira (1º). É difícil cravar, com certeza, se haverá ou não a paralisação, nem se será maior ou menor que a de três anos atrás.
Isto porque a categoria dos caminhoneiros é muito pulverizada, representada por diversas entidades de classe, e a comunicação entre os trabalhadores é feita de forma não centralizada, por grupos de WhatsApp.
Na quarta-feira (27), o Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez um apelo para que os caminhoneiros não cruzem os braços, alegando que "todos vamos perder". Apesar disso, no dia seguinte, um ofício enviado ao governo pelo Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) confirmando a greve caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas.
Outras entidades também confirmaram a participação na paralização, como a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus 13 sindicatos afiliados, que programaram uma série de ações em todo o país para a segunda-feira, em apoio à paralisação nacional dos caminhoneiros.
Os sindicatos afiliados à FUP programaram doações para famílias em vulnerabilidade social de botijões de gás, cestas básicas, marmitas e máscaras. “Essas ações de doação dos botijões são uma forma de apoiar as famílias mais vulneráveis neste momento difícil, em que o governo promove um aumento de preço descabido, e chamar a atenção para esse problema”, disse Tadeu Porto, diretor de Comunicação da FUP. “Além disso, combustível será vendido a preço justo”, afirmou.
O que querem os caminhoneiros?
De acordo com a ANTB, o principal motivador da greve é a alta do preço do diesel, que teve aumento de 4,4% nas refinarias no final de dezembro e é o combustível majoritariamente utilizado por caminhoneiros.
Também é reivindicada uma revisão no reajuste na Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para o transporte rodoviário de carga.
Pelas novas regras do reajuste, não entram no cálculo do piso mínimo a margem de lucro do caminhoneiro, custos com pedágios, custos relacionados às movimentações logísticas complementares ao transporte de cargas, despesas de administração, tributos e taxas.
A categoria também cobra pela implementação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), conquista da greve de 2018.
Para resolver essas questões e evitar a greve prevista, os caminhoneiros querem uma reunião com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro --que recebeu o apoio da categoria na última eleição presidencial.
Muito bonito a ação dos caminhoneiros que está fazendo está greve vcs são a Maior família do nosso país vcs são respeitado vamos agir mesmo pra os preços vota o normal parabéns para todos os caminhoneiros do Brasil
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