A pesquisa foi conduzida no Centro de Pesquisa em Bioinformática da Universidade Carolina do Norte em Charlotte (UNCC), liderada pelo professor Daniel Janies, do mesmo centro, e tem como o primeiro autor Brasileiro e Bioinformata Denis Jacob Machado, que é também pesquisador em pós-doutorado n UNCC.
Há mais de um ano o inimigo invisivel que convivemos: O Coronavírus Sars-CoV-2, responsalvel pela pandemia e que de antes era desconhecido da espécie humana.
Algumas teorias de como o vírus passou para o homem surgiram já em 2019 , como hipótese de ser um corona vírus de morcego que primeiro infectou pangolis e depois humanos, base nas proximidade dos vendedores e clientes com esses animais em mercado de Wuhan, onde foram registrado os primeiro caso.
Muitos dos estudos dos coranavírus até então focavam em alguns poucos genes comuns entre as diferentes espécies e não incluiam, por ecemplo, informações determinantes sobre qual o tipo de hospedeiro daquele vírus
Agora, o maior estudo evolutivo de coronavírus confirmou a origem do Sars-CoV-2 a partir de um coronavírus de morcegos, e não de pangolins, e ainda traz um alerta sobre a importância de investigar vírus nesses animais como uma estratégia global de monitoramento de endemias, e não apenas em situações de emergência sanitária.
O papel de hospedeiros intermediários na pesquisa também foi avaliado. "Nosso argumentos é de que nada indica a necessidade de um hospedeiro intermediários {para o Sars-CoV-2}, pois está claro que a infecção e de outros maníferos, como civetas {espécies de mustelídeo} e visons, ocorreu depois da infecção original em humanos, o que ilustra a capacidade dos coronavírus de migrarem entre maníferos de espécies diferente", disse.
A conclusão da pesquisa traz uma mensagem importante novos eventos de transmissão de coronavírus de animais para humanos devem surgir em um futuro próximo, sem ser possível prever quando será. "É imprescindível investir em pesquisa [de forma] continua para catalogar e descrever a diversidade de vírus na natureza com potencial para infectar humanos, e isso depende não só de um sistema de vigilância mas também de investimentos em ciências.".
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