Grupo fez protesto contra violência na operação que deixou 29 mortos
CARLOS SANTTOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO |
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou neste sábado (8) que subiu para 29 o número de mortos na operação policial realizada na última quinta-feira (6) na favela do Jacarezinho, na zona norte da capital.
A polícia divulgou apenas a identidade do inspetor de polícia André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos, e afirmou que os outros 28 mortos foi criminosos, não tem vítimas no meio.
Considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, a operação policial foi realizada para desarticular uma quadrilha de traficantes de drogas que, entre outros crimes, era suspeita de aliciar menores de idade.
Defensores dos direitos humanos questionam a legalidade da operação, que também despertou a preocupação da Ordem dos Advogados do Brasil, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e do o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas.
“Todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis em decorrência dos fatos ocorridos estão sendo tomadas pelo MPRJ", diz o texto, que informa que a promotores estiveram presentes na comunidade, acompanhando os desdobramentos da operação. "Cabe destacar ainda que o MPRJ acompanha a perícia nos corpos das pessoas mortas durante a intervenção policial”, informou a nota.
Na quinta-feira, a comunidade viveu um dia de terror após os confrontos deixarem dezenas de mortos. Além disso, três agentes e duas pessoas foram baleadas. Por segurança, serviços de transporte e vacinação contra covid-19 nos arredores foram suspensos.
Da redação NOTÍCIA DA CIDADE.
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